Nuno Trocado

Cotovelo

Cotovelo é o relato de dois casos de ciúmes e de discórdia: entre três homens, escravos trazidos do Brasil para Portugal, no séc. XIX; e entre um homem e uma mulher, criados no palácio real. O tema é do passado, mas a forma é do presente. Ou ao contrário. O relato é feito por uma actriz e quatro músicos, através de palavras e notas. Nuno Trocado convidou Jorge Louraço para escrever e Catarina Lacerda para actuar, e liderou um quarteto com Tom Ward, Sérgio Tavares e Acácio Salero. O espectáculo, de cruzamento entre texto e música, foi o resultado de uma colaboração entre os seis durante uma residência artística no âmbito da edição de 2017 do Festival Guimarães Jazz, produzida em parceria com a associação Porta-Jazz.

Cotovelo is the account of two cases of jealousy and discord: between three men, slaves brought from Brazil to Portugal in the 19th century; and between a man and a woman, raised in the royal palace. The theme is from the past, but the form is from the present. Or the other way around. The story is told by an actress and four musicians, through words and notes. Nuno Trocado invited Jorge Louraço to write and Catarina Lacerda to act, and fronted a quartet with Tom Ward, Sérgio Tavares and Acácio Salero. The performance, a combination of text and music, was the result of the collaboration between the six in an artistic residence that took place in the 2017 edition of the Guimarães Jazz Festival, produced with the partnership of the Porta-Jazz association.

Catarina Lacerda: voz / voice
Nuno Trocado: guitarra e electrónica / guitar and electronics
Tom Ward: flauta, saxofone alto, clarinete baixo / flute, alto saxophone, bass clarinet
Sérgio Tavares: contrabaixo / double bass
Acácio Salero: bateria / drums
Jorge Louraço Figueira: texto / text

O disco que documenta a estreia está editado pela Carimbo Porta-Jazz e inclui ainda uma ligação para uma gravação vídeo do espectáculo.

Texto/text

Texto completo em português. Complete text - english translation.

Crítica

"Quando a música encerra em si mesma tal relevo dramático temos o melhor dos motivos para o aplauso, e nisso este “Cotovelo” é algo de bem especial." Rui Eduardo Paes, Jazz.pt